domingo, 6 de dezembro de 2009

O amor...

O amor a tudo preenche, a tudo cura e a tudo espera.
Não precisas de palavras, de tristezas ou de angústias;
Não precisas colher a fruta antes dela crescer, tão pouco limitá-la a
nunca florescer;
Não precisas montar circos e nem carregar elefantes nas pontas dos dedos;
Não precisas mentir, nem fingir, nem amaldiçoar e nem julgar...
Apenas sê amoroso e este simples estado contagiará o mundo que te
cerca, sem que nada precises fazer para que isto aconteça.
Silenciosamente amoroso...
Para que assim te sintas, procura nas profundezas das tuas águas
azuis, tuas estrelas marinhas;
No deserto da tua sede, o conhecimento da tua vontade.
Procura na transparência da bondade, os bordados que o Criador te deixou;
No brilho da gentileza, a alegria em não machucar.
Procura nos vales da solidão, a crueldade com que te excluis de ti mesmo;
Nas comportas da permissão, a coragem para que sejas livre.
Procura no silêncio do amanhecer, a canção do Universo;
Na doçura dos teus sonhos, a realidade para os teus planos.
Procura na realidade que vives, a força que te acompanha;
No aconchego da presença silenciosa de Deus, a luz que te banha.
Não te demores em tantas confusões, em tantos enganos, mas sim
permita-te ser amoroso e desfrutarás do verdadeiro propósito que a ti
está reservado.