quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

☼ Muito bom

Nem sei da minha própria imagem, mas creio que seja tão distinta da queainda guardo de memória; É como se no espelho não visse meu reflexo, mas apenas algo funcional, apropriado para as arrumações e higienizações diárias. Não sou eu.

Não sei da imagem física que traçamos com as nossas canetas e lápis invisíveis; sei da que vejo dentro de cada uma pessoa, que espera ver apenas o seu traçado sintetizado em celulose ou mesmo em meio eletrônico aquilo que determina em sua própria vontade.

Se assim for, somos o que? Talvez vivamos perdidos entre duas dimensões paralelas onde o que somos se confunde com o que achamos que somos.

De qualquer maneira, independente da nossa forma abstrata ou real, sejamos totalmente o que desejamos; o que somos; o que pensamos ser, ou mesmo ainda, o que seremos.

Paz e luz.

by Marcelo Etiene

2 comentários:

Lia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lia disse...

A imagem que vê no espelho
é a mesma imagem que vocÊ guarda n memória
e a mesma imagem que eu vejo de vc,
de um menino de coxas gordinhas, abraçado na sua mãe
em um parque, o abraço parecia gostoso e com certeza é,
essa é sua imagem, recomece de onde parou, recomece de onde se perdeu
e volte a amar de novo.