quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

☼ O Amar e o Amor

Adoraria entender por que as pessoas complicam tanto os seus próprios sentimentos, complicam a vida e as vezes deixam o amor escapar, por não conseguir identificá-lo.
Esse texto traz uma ótima reflexão sobre esse sentimento, que é um ato também: O ato de amar.


Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava
sua esposa e que pensava em separar-se. O sábio escutou-o, olhou-o nos
olhos e disse-lhes apenas uma palavra:
- Ame-a.
- Mas, já não sinto nada por ela!
- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.
E diante do desconcerto do esposo, depois de um breve silêncio,
disse-lhe o seguinte: "Amar é uma decisão, não um sentimento; amar é
dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O
amor é um substantivo, um exercício de jardinagem: arranque o que faz
mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja
preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por
isso, abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o,
respeite-o, dê afeto e ternura, admire e compreenda-o. Isso é tudo. Ame,
simplesmente ame!"

A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avaro.
A docilidade sem amor, te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz fútil.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido e sem propósito.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor, te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido!

(Lao Tsé )

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